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Mandamento Um: Honrarás tua História – Série Os Dez Mandamentos da Autoconfiança

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Conta a mitologia grega que na Ilha de Creta havia um monstro que habitava em um labirinto. O rei Minos, em consequência de sua desobediência ao deus Poseidon, havia sido amaldiçoado com um filho que nascera metade homem, metade touro – um minotauro. E, para esconder sua desonra, mandou construir um labirinto para escondê-lo. A cada nove anos, oferecia em sacrifício aos deuses sete jovens homens e sete jovens mulheres para serem devorados pelo monstro. A partir daí, os moradores da ilha ficavam apavorados toda vez que a data chegava, pois a dor da perda de seus queridos filhos levados à força ao sacrifício era insuportável.

Inquietos ouviram falar de um jovem que tinha uma força incomum e além de ser muito inteligente – Teseu. Sua fama de ser alguém que resolvia qualquer problema o precedia. Então lhe pediram que intercedesse por eles e os livrasse daquele sofrimento sem fim. Teseu era consciente de sua força, não temia o que iria enfrentar, mas sabia que precisaria mais do que força para sair vivo daquele duelo. Seu maior desafio não seria matar o Minotauro, mas sair daquele complexo labirinto.

Ariadne, a bela filha de Minos por quem Teseu se apaixonou, teve uma ideia nunca antes pensada, ela entregou-lhe um novelo de linha que serviria para demarcar todo o trajeto percorrido. E assim fizeram, após vencer a terrível besta, Teseu seguiu a linha e encontrou a saída onde seu amor ansiosamente lhe esperava. Seu ato heróico foi recebido com muita alegria e festas foram instituídas em sua homenagem.

A linha foi a chave para que o herói encontrasse seu caminho de volta. Todos nós carregamos um novelo que vai deixando uma linha por onde passamos, são rastros, marcas e impressões que ficam pelo caminho e que formam a nossa história. Ela pode ser uma fonte de respostas para entendermos nossa realidade e a chave para o resgate da autoconfiança perdida. Uma linha guia para sairmos do labirinto da inércia e da falta de coragem.

Infelizmente, temos a tendência de querer esquecer, apagar, ou pior, negar nosso passado.

Somos ensinados a viver numa busca constante por renovação na esperança de nos tornarmos um herói diferente, mais poderoso e bem sucedido na próxima batalha e vamos esquecendo pedaços da gente pelo caminho. O que acontece é que em vez de nos tornarmos sujeitos novos ao apagar nosso passado, nos tornamos sujeitos fragmentados e desconectados, porque a cada vez que me divido, eu me reduzo.

Vejo filhos sendo injustos com os pais, tendo vergonha de sua origem humilde, mentindo ou escondendo seus sobrenomes para se sentirem superiores, ofuscando a história daqueles que deram o melhor que podiam, seu tempo, sua energia vital em batalhas diárias contra os minotauros da vida.

Assim como nós, nossos pais podem ter errado muito, tiveram fases ruins, relacionamentos que não deram certo, traições, brigas, divórcios, investimentos que fracassaram ou vidas desperdiçadas em bebedeiras e se perderam nos labirintos da vida. (algo soa familiar?) Tudo na tentativa de lidar com seus monstros pessoais sem o novelo de informações que você tem hoje.

Entenda que eles fizeram o melhor dentro das circunstâncias, cultura, condicionamentos sociais, estados fisiológicos e psicológicos que viviam. Ouso dizer que você faria a mesma coisa que eles se estivesse em seu lugar. Então pare de tentar superar seus pais e honre-os.

Não estou falando em ter orgulho de tudo o que fizeram, honrar é diferente de se orgulhar. Podemos respeitar, entender e perdoar sem colocá-los num pedestal de adoração. Suas histórias devem ser vistas como parte inseparável do nosso composto atual, porque muito do que sou hoje é devido ao que eles foram antes de mim.

Quando abraço, aceito e honro a história que me precedeu e a somo à minha, me torno um ser íntegro, no verdadeiro sentido da palavra, aquele que integra dentro si a sua totalidade.

Exercício: Para começar a honrar sua história e descobrir a influência que ela tem na sua autoconfiança e no aumento do seu poder pessoal faça este exercício: Pegue um caderno e escreva a história desde a infância de seu pai ou mãe (vivos ou não) como se você fosse ele(a). Pode ser em forma de diário ou uma carta dele(a) para você. Queime o papel depois.

Uma compreensão e amor irá invadir você de uma forma que nunca sentiu antes. As vivências de seus pais, boas ou ruins, estão conectadas ao que você é hoje por uma linha que leva ao verdadeiro amor.

No próximo texto: O Segundo Mandamento da Autoconfiança. Aguarde.

Analista Comportamental, Life Coach, Monitor de Inovação da USJ e idealizador da Reeducação Positiva.
Um potencializador de indivíduos, equipes e resultados. 
Insta: @reeducacao.positiva
Site: www.reeducacaopositiva.com.br

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