Dólar: R$ 5,15

Euro: R$ 5,51

Weather Icon
Gramado28°C, céu limpo
Search
Close this search box.
“Quem são os mais perigosos: os que se mostram francamente, ou os que se fazem de bonzinhos…”

Compartilhe nas Redes Sociais

Facebook
Twitter
WhatsApp

Como é difícil estabelecermos juízo de valor sobre muitas coisas e em se tratando de pessoas é mais complicado ainda. Falo das que conhecemos, pois o bom senso manda que nos abstenhamos de fazer qualquer comentário sobre aquilo que não conhecemos.

Quantas vezes nos arrependemos por termos comprado gato por lebre, porém o pior é que tem gente que anda por aí se gabando das suas, pois nem sequer se dignaram olhar dentro do saco, ou se olham, dão só uma espiadela, para não se decepcionarem.

Entendo que muitas vezes é necessário cair no conto do vigário para ficarmos espertos, mas já diz um ditado popular: errar é humano, mas permanecer no erro é burrice.

Sabemos que tem muita gente que se beneficia com isso, inclusive faz questão que nos mantenhamos na ignorância total para continuarem a “ditar as regras do jogo”.

Você ouviu falar dos “Veles Boys”? Para nos ajudar nesta pesquisa me socorri do blog. Pragmatismo Político, que diz como e por que adolescentes de uma cidade ao centro da Macedônia ajudaram a eleger Donald Trump impulsionando fake news contra seus adversários. A resposta é mais simples do que parece e, ao contrário do que muitos podem imaginar, ideologias e preferências político-partidárias não foram os principais motores.

Tudo aconteceu – e continua acontecendo em várias partes do mundo, inclusive no Brasil, pelas mãos de outros atores – por “capitalismo“: o que seduz fabricantes de fake news é a possibilidade de ganhar dinheiro com o Google Adsense, sem precisar sair de casa.

A história dos Veles Boys, como ficaram conhecidos na imprensa internacional os jovens donos de portais de fake news pró-Trump, é uma lição ao eleitor brasileiro que costuma acreditar em tudo que lê na internet. As autoridades que ainda não descobriram o caminho “milagroso” para combater a produção de notícias falsas, também. Para o documentário veiculado pela Globonews, uma equipe de reportagem brasileira entrevistou um Veles Boy que, do alto dos seus 19 anos, expôs a facilidade e velocidade com que uma fábrica de fake news pode ser criada em tempos de Google e Facebook, com potencial de alcance em massa.

E o pior é que o conto do vigário continua sendo aplicado não só nas mídias, mas também no dia a dia, quando vendemos um gato para alguém jurando que é uma lebre. E aí, vai um gato aí?! Opa, quis dizer uma lebre…

Locutor e coordenador da Rádio Clube AM e FM de Canela
braulio_rica@hotmail.com

Deixe uma resposta

Fique por dentro das notícias

Digite seu endereço de e-mail para fazer parte do nosso mailing e ficar por dentro de todas as notícias

Utilizamos ferramentas e serviços de terceiros que utilizam cookies. Essas ferramentas nos ajudam a oferecer uma melhor experiência de navegação no site. Ao clicar no botão “Aceitar” ou continuar a visualizar nosso site, você concorda com o uso de cookies em nosso site.

Espere um momento!

Assine nossa Newsletter e fique por dentro de tudo que Acontece

Não se preocupe, você será notificado apenas quando houver conteúdos novos em nosso site.

Ao clicar em “Assinar”, você concorda com nossa Política de Privacidade

Espere um momento!

Assine nossa Newsletter e fique por dentro de tudo que Acontece

Não se preocupe, você será notificado apenas quando houver conteúdos novos em nosso site.

Ao clicar em “Assinar”, você concorda com nossa Política de Privacidade