Karen Dinnebier: 2020 acabando e eu voltando…

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É isso mesmo, o ano acabando e eu retomando as minhas atividades, sou
dessas, como diz minha amiga Carla Leidens. Todos os anos é a mesma história, juro que não vou entrar na neurose de fim de ano e ter que dar conta de tudo antes do dia 31, é só mais uma data, não vou ficar presa no ano velho se não conseguir vencer a gincana, só que vai chegando o fim do ano e quando me dou por conta, estou até o último fio de cabelo afogada na “neura”.

Só que esse ano eu fiz diferente. Começando por não deixar para começar o ano que vem o que podia começar agora, tanto escrever esta coluna como tirar do papel projetos que estavam engavetados desde 2019 (simmmm)!! Se tem uma coisa que 2020 ensinou é que o Universo está pouco ligando para o nosso roteiro.

E aquelas promessas típicas de ano novo? Vou comer mais saudável, vou voltar a praticar atividades físicas, vou terminar aquele livro, vou dirigir menos estressada, vou fazer um curso online? Já comecei.

Então, o que esperar de 2021? Vou citar outra mulher foda, a Lila Rizon, que pergunta de outra forma: “O que 2021 pode esperar de mim?

É instigante quem nos dá um sacode quem nos faz abrir portas de
questionamentos. Gosto disso. O mestre Quino, pai da genial Mafalda tem um tirinha em que a nossa feminista de seis anos tem uma fala que te faz abrir a mesma porta da Lila.

Findamos 2020 com poucos motivos para comemorações, o país que vivemos figura o segundo lugar de mortes por Covid no mundo. Saímos do ano com 1.768.048 mortes, no dia em que escrevo e com muitas pessoas negando a vacina.

Vivemos numa era da informação cuja desinformação é visivelmente um
grande vilão. Sócrates (o filósofo grego, nada contra o jogador irmão do Raí) que viveu em 399 A.C. numa sociedade cuja sabedoria baseava-se em mitologias, dizia: “Existe apenas um bem, o saber, e apenas um mal, a ignorância” profetizou nosso tempo, milênios depois ou parece que pouco evoluímos?

Mas voltando ao questionamento da Lila e da Mafalda, que nos lembra de
quem é a responsabilidade, termino a última coluna do ano, para quem segue o calendário gregoriano (sempre bom lembrar que a data é uma construção cultural), com um trecho da música “Forever Young”do Bob Dylan (já que estamos falando em profetas, filósofos e gente foda), que eu tenho publicado há muitos anos, e que será o meu desejo da meia noite do dia 31 de dezembro:

…Que você cresça para ser justo,
Que você cresça para ser verdadeiro,
Que você sempre saiba a verdade
E veja as luzes em torno de você.
Que você sempre seja corajoso,
Permaneça de pé e sempre forte…

Para você, caro leitor, que sejas incrível para o 2021 que desejas.

P.S.: No mesmo dia que escrevi esta coluna, a Lila Rizon postou esta mesma
tirinha da Mafalda no seu Instagram. Coincidências? Nossos signos
combinam? Eu fico a sincronicidade.

“Comecei a trabalhar aos 14 anos porque queria ser independente. Entrei na faculdade de Comércio Exterior, depois mudei para administração, mas pelo 5º semestre abandonei. Fiz Moda na Perestroika e atualmente curso Sociologia. Tenho apreciações diversas, interesso-me por assuntos variados e parei de tentar encaixar-me e passei a aceitar que sou assim, fora do padrão e movida pela paixão.”
Contato: karendinnebier@gmail.com

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