O festival gastronômico Foggo nasceu através de uma conversa entre os fundadores Bruna Amendola, Vera Livi e o chef Marcos Livi, com o desejo de promover pratos regionais e internacionais e utilizando a gastronomia como intercâmbio cultural. O Foggo conecta e o fogo une. Os pilares do Foggo são voltar às origens da cozinha do fogo, valorizando o produto e mostrando o alimento brasileiro ao mundo.
Foggo Conecta no Brasil
Na última semana, o Rio de Janeiro foi o cenário escolhido para o Foggo 2022. No Shopping Leblon, no espaço de 900m² a céu aberto, foram montadas dez estações para o preparo dos pratos. Além de experimentar carnes e vegetais preparados no fogo (incluindo opção vegana), os participantes tiveram a oportunidade de interagir com uma seleção de chefs de várias partes do mundo. Do Brasil, além dos organizadores Marcos Livi e de Jimmy McManis, estiveram presentes Rafa Costa e Silva, do estrelado Lasai, Andressa Cabral, do Meza Bar e do Yayá Comidaria, Jérôme Dardillac, chef-executivo do Hotel Fairmont, e o confeiteiro Lucas Corazza, que se encarregou das sobremesas.
Já do exterior vieram o espanhol Rafa Zafra, que atua com os irmãos Adrià no Heart Ibiza e comanda o Estimar, em Barcelona e Madrid; João Oliveira, do Vista (Portugal), Tekuna Gachechiladze, que comanda o Café Littera (em Tiblissi); o chef Maksut Askar, proprietário do Neolokal, considerado um dos melhores restaurantes de Istambul (Turquia), e o paulistano Gustavo Bottino, curador do Churrascada, maior evento de churrasco do mundo. Depois do evento carioca, os chefs visitaram o Parador Hampel, em São Francisco de Paula, para uma imersão e troca cultural e gastronômica.
Tem gringo na lavoura de ruibarbo
E nestes dias de fevereiro, os chefs internacionais do Foggo Conecta também puderam conhecer a plantação de ruibarbo, na Fazenda da Cria, da família Martini Müller, em São Francisco de Paula. Na ocasião, foram apresentados os plantios de ruibarbo, talo utilizado no preparo de pratos, tortas e drinks, além da gastronomia inspirada na hortaliça. O chef Marcos Livi lembrou que turismo tem que ser inclusivo e não exclusivo, precisando valorizar principalmente o produtor local.