Dois moradores de Canela e um de Gramado são suspeitos no caso em que o ônibus do Grêmio foi atingido por pedras e uma barra de ferro, na tarde do último sábado (26), nas imediações do Beira-Rio. Uma das pedras arremessadas atingiu o rosto do volante Villasanti, provocando traumatismo craniano. O ataque provocou o adiamento do clássico, que ocorrerá nesta quarta-feira (9).
O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil, a cargo da 2ª Delegacia de Porto Alegre, a qual já recebeu imagens do momento do atentado e busca identificar os responsáveis.
Nesta sexta (4), pelo menos três pessoas foram ouvidas na Delegacia de Canela, suspeitos de terem ligação com o ataque ao ônibus. Informações extraoficiais dão conta que seriam dois moradores de Canela, um natural de Caxias do Sul e outro do Estado do Rio Grande do Norte, mas que residem na cidade, e um morador de Gramado, que estavam no grupo de torcedores colorados responsáveis pelo arremesso das pedras e barra de ferro.
A Delegacia de Polícia de Canela, questionada pela nossa reportagem, não deu informações sobre as outivas, justificando que a investigação está sob comando da 2ª DP da Capital. A Folha buscou ainda a confirmação junto à Comunicação da PC, em Porto Alegre, mas até o momento não obteve retorno, não podendo confirmar se os investigados moradores da região faziam apenas parte do grupo ou foram responsáveis pelas agressões.
*A divulgação desta notícia é uma parceria entre o Jornal Folha de Canela (AQUI) e o portal Acontece Gramado.