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Metsul Alerta: Ciclone pode trazer vento com força de um furacão ao RS

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A MetSul Meteorologia alerta que um ciclone de trajetória incomum e rara intensidade atingirá o Rio Grande do Sul e Santa Catarina entre esta terça e a quarta-feira (17 e 18 de maio) com rajadas de vento extremamente fortes e mesmo destrutivas que podem atingir força de furacão em alguns pontos com velocidade acima de 100 km/h em diversas localidades e superiores a 120 km/h em parte do Leste gaúcho.

A previsão é que os ventos mais fortes cheguem a Gramado e Canela na madrugada de quarta-feira.

Projeções da Metsul, atualizadas nesta segunda-feira, dia 16, apontam para um cenário de perigo para o Rio Grande do Sul. Créditos: Metsul.

Trata-se de situação de elevado perigo meteorológico e de extremo risco à população com alta probabilidade de danos e comprometimento de serviços públicos essenciais como luz e água. Moradores de municípios do Sul e do Leste do Rio Grande do Sul devem enfrentar várias horas seguidas de vento muito forte a intenso com rajadas por vezes violentas em intensidade.

Os modelos numéricos convergem em indicar um ciclone de trajetória retrógrada, do mar para o continente, em direção ao Sul gaúcho e que depois se moveria de Sul para Norte sobre o Leste do Rio Grande do Sul ou margeando a costa do Estado até alcançar o Sul de Santa Catarina, onde recurvaria novamente em direção ao oceano, perdendo intensidade.

Todos os dados de modelos meteorológicos, sem exceção, indicam um ciclone muito intenso e com valores de pressão extremamente baixos junto ao Leste do Rio Grande do Sul. A pressão no centro do ciclone pode cair a valores tão baixos quanto 980 hPa ou menos, equivalentes a de um furacão categoria 1 fosse um ciclone tropical no Atlântico Norte.

O modelo norte-americano, em sua saída da madrugada desta segunda-feira, projetava 979 hPa no centro do ciclone junto à costa do Sul gaúcho na tarde da terça-feira, mas à medida que o sistema se desloca para Norte a pressão central tende a subir, embora siga excepcionalmente baixa. Desde o furacão Catarina, de março de 2004, não se observava os modelos indicarem pressão tão extraordinariamente baixa junto à costa do Rio Grande do Sul.

Não há precedentes na história recente de um ciclone tão profundo em meses frios do ano na latitude do como o que os modelos projetam para amanhã e a quarta-feira. Trata-se de uma situação meteorológica extraordinária e que demanda do público e autoridades muita atenção pelos riscos potenciais.

Órgãos oficiais já emitiram avisos sobre a possibilidade de vento muito intenso no Rio Grande do Sul entre amanhã e quarta-feira. O Instituto Nacional de Meteorologia, por exemplo, em comunicado, alertou para vento de até 115 km/h ou mais no Sul gaúcho. As projeções nossas na MetSul, com base nas mais recentes saídas dos modelos, que apresentaram uma concordância maior quanto à trajetória do ciclone margeando a costa, indicam vento mais forte.

A trajetória do ciclone sobre a costa ou margando a costa do Sul ao Norte gaúcho é o pior cenário para a ocorrência de vento, o que explica todos os modelos numéricos estarem hoje indicando velocidades muito altas e acima de 100 km/h em vários pontos. O pior ocorreria no Sul gaúcho, na Lagoa dos Patos e entorno, na área de Porto Alegre e locais mais ao Sul do Litoral Norte. Veja nos mapas as projeções de vento máximo do modelo WRF da MetSul entre a tarde da terça e o começo da quarta.

O Sul e o Leste do Rio Grande do Sul serão as regiões mais castigadas com vento, em média, de 90 km/h a 110 km/h, mas rajadas em alguns pontos que podem atingir de 110 km/h a 130 km/h, em especial no Litoral Sul e na área da Lagoa dos Patos e seu entorno. Existem dados de modelos projetando velocidades ainda maiores, da ordem de 130 km/h a 150 km/h e isoladamente superiores, sobre áreas do Litoral Sul e da Lagoa dos Patos.

Em Porto Alegre, a estimativa da MetSul é de rajadas, em média, de 80 km/h a 100 km/h, mas, adverte-se, a topografia da cidade e a presença da lagoa ao Sul e do Guaíba a Oeste podem resultar em vento superior a 100 km/h com algumas projeções indicando vento extremo em pontos mais ao Sul da cidade e próximos da Lagoa dos Patos acima de 120 km/h. Cidades mais ao Sul da área metropolitana como Guaíba, Eldorado do Sul e Viamão podem ser igualmente duramente castigadas. O Vale do Sinos, pelo seu relevo, costuma ter vento menos intenso em ciclones, mas pode registrar rajadas muito fortes.

O Litoral Norte gaúcho também deve sofrer com vento forte a intenso com rajadas perto ou acima de 100 km/h e potencialmente mais intensas em praias e municípios mais ao Sul da região como Palmares, Quintão, Balneário Pinhal, Tramandaí, Cidreira, Imbé, Xangri-lá e Capão da Canoa. Mais ao Norte, embora se preveja vento muito forte a intenso em alguns momentos, as rajadas seriam menos violentas que em praias mais ao Sul da região.

O ciclone deve ingressar pelo Sul gaúcho, o que fará com que o vento se torne extremo na tarde e noite de terça-feira primeiramente pela região extremo Sul e depois para áreas mais ao Sul da Lagoa dos Patos. Na sequência, na noite desta terça, o campo de vento extremamente forte vai se mover pela Lagoa dos Patos e pelo litoral até áreas mais ao Sul do Litoral Norte.

No começo da quarta, o vento sopra forte na Serra e atinge com mais força áreas entre o Norte da Lagoa dos Patos e o Litoral Norte. Por isso, em Porto Alegre, o pior do vento deve ocorrer no final da terça e nas primeiras horas da quarta.

Há alta probabilidade de danos na passagem deste ciclone pelo Sul e o Leste do Rio Grande do Sul entre amanhã e a quarta-feira. Adverte-se para a possibilidade elevada de destelhamentos de residências e prédios, quedas de árvores, quedas de postes, colapso de estruturas como placas, etc. Prédios mais altos nas cidades de médio e grande porte por onde passará o ciclone devem ter vento mais intenso nos andares elevados que no nível térreo e há risco de quebras de vidros e quedas de estruturas.

Espera-se um impacto muito alto no serviço de energia com a esmagadora maioria dos pontos sem luz na área de concessão da CEEE Equatorial, onde, considerado a projeção de vento, elevado número de clientes deve ficar sem luz. Na área de concessão da RGE, embora se preveja vento forte em áreas do Centro para o Leste gaúcho, as consequências devem ser menos graves que na região de atuação da CEEE. Com falta de luz, há risco de falta de água, uma vez que as estações de DMAE, CORSAN e outros serviços de saneamento são dependentes de energia. Leia mais

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