O assassinato, a tiros, de um homem em frente a Catedral de Pedra em Canela na tarde de sexta-feira, 26 de julho, somado ao duplo assassinato registrado no bairro São Rafael na segunda-feira, dia 22 de julho, coloca em alerta a comunidade e as forças de segurança em Canela e na região.
A identidade dos três mortos a tiros não foi divulgada e a relação com o tráfico de drogas também não foi esclarecida.
Outros dois casos chamam a atenção na área da Segurança Pública, na última semana em Gramado e Canela:
- O desaparecimento (há dez dias) de Luceni Tatiane Inocente Borges, 42 anos, moradora de Canela, e Henrique de Castro Lammel, 31 anos, morador de Gramado.
- A morte por atropelamento em uma faixa de segurança, na Avenida Borges de Medeiros de Noeli Tomaz Garcia, na tarde de quinta-feira, dia 25. Ela era funcionária da Cantina Pastasciuta. Apesar de ser uma fatalidade, a tragédia trouxe grande comoção pública.
Ao mesmo tempo em que a semana teve as mortes violentas à tiros, desaparecimento de moradores e atropelamento, a preocupação com a segurança dos moradores, e também dos turistas, tornou-se o assunto principal.
Os casos acontecem no momento em que a Economia das duas cidades começa a se recuperar e os turistas estão novamente visitanto Gramado e Canela após dois meses de movimento quase zerado em consequência das chuvas de maio.
A preocupação do empresariado é grande também com o impacto negativo das ocorrências polícias para os destinos.
Até o momento, nenhum responsável pelas forças de segurança de Gramado e Canela, se manifestou oficialmente sobre os casos.
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul tem adotado a prática de não comentar nem fazer divulgações sobre operações e investigações, nas últimas semanas, como uma forma de protesto pela falta de reajustes salariais nos últimos anos.
Apesar da determinação dos Delegados, a redação tentou contato com o delegado títular da Polícia Civil de Canela, Vladimir Medeiros, e também com o contato indicado da DP canelense, mas até o fechamento desta matéria não obteve retorno.
A redação também pediu um posicionamento do comando da Brigada Militar e foi informada que a determinação do comandante do CRPO Hortênsias, coronel Ivens Giuliano Campos dos Santos é de que toda e qualquer informação será repassada única e exclusivamente pela Polícia Civil.