16 anos de luto: A trágica morte da dentista de Gramado na Rota do Sol

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Há exatos 16 anos, a comunidade de Gramado e toda a Serra Gaúcha entrou em luto com uma notícia que ecoou por todo o estado: a morte da dentista Márcia do Nascimento Gomes, de 32 anos.

No dia 23 de abril de 2009, por volta das 12 horas, sua vida foi tragicamente interrompida na RS-486, a Rota do Sol, vítima de um crime hediondo que chocou pela crueldade e barbárie.

Natural de Santo Ângelo, Márcia morava em Torres, no Litoral, e construía sua carreira na odontologia. Semanalmente, se deslocava para Gramado, onde atendia seus pacientes com dedicação e esmero. Colegas e amigos a lembram como uma profissional gentil, educada e sempre com um sorriso, apaixonada pela vida e pela sua profissão.

Naquela fatídica quinta-feira, Márcia dirigia seu Fox pela Rota do Sol, vindo de Torres, rumo a Gramado para mais um dia de trabalho.

A investigação policial concluiu que Márcia foi vítima de uma abordagem covarde após ter seu carro prensado pelo caminhão de Fabiano Costa Lima, na altura do km 11 da RS-486, próximo ao Túnel Arroio Carvalho, um dos túneis de da subida da Rota do Sol, em Itati.

Segundo os autos, após uma discussão de trânsito onde o caminhoneiro alegou que a dentista teria cortado a frente de seu veículo, Fabiano encurralou o Fox de Márcia junto ao guard rail. A jovem foi dominada à força, retirada de seu carro e levada para um matagal às margens da estrada. Lá, a brutalidade se consumou com o estupro e o assassinato cruel, onde Márcia foi amarrada a uma árvore e agredida violentamente.

Márcia Nascimento Gomes, 32 anos, foi assassinada em abril de 2009 na Rota do Sol. Créditos: Divulgação.

O desaparecimento de Márcia gerou angústia, que logo se transformou em choque e revolta com a confirmação de sua morte. O carro foi encontrado abandonado, e horas depois, o corpo da jovem foi localizado próximo ao primeiro túnel da rodovia, em Itati, amarrado e com sinais de violência extrema.

A demora de cerca de cinco horas por parte de um policial militar em verificar a situação do carro abandonado e encontrar o corpo, apesar da informação inicial e ligação de um casal que teria presenciado a agressão inicial, gerou um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar a conduta, embora o brigadiano tenha permanecido na corporação. A cena do crime, marcada pela brutalidade, expôs a frieza do assassino.

As investigações da Polícia Civil foram impulsionadas pela comoção pública. O trabalho investigativo culminou na identificação e prisão de Fabiano Costa Lima, um caminhoneiro de 28 anos. Inicialmente ouvido como testemunha, a perícia em seu caminhão revelou vestígios de sangue, levando à sua confissão do homicídio, embora negasse o estupro, comprovado por exame. O Ministério Público, no entanto, o denunciou por homicídio duplamente qualificado, estupro e atentado violento ao pudor.

O julgamento de Fabiano, em junho de 2011, trouxe uma condenação de 34 anos de prisão, em regime fechado.

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