Um empresário do ramo imobiliário, de 39 anos, foi preso preventivamente nesta quinta-feira (10) em Itapema, Santa Catarina, sob a suspeita de liderar um esquema que lesou ao menos 119 pessoas na Serra Gaúcha. Segundo a Polícia Civil, o prejuízo total ultrapassa os R$ 20 milhões.
A prisão foi executada pela polícia gaúcha como parte de uma investigação que apura crimes de estelionato e apropriação indébita. O nome do investigado não foi divulgado.
Como Funcionava o Esquema
De acordo com as investigações, o suspeito era administrador de uma imobiliária em Nova Petrópolis. Ele firmava contratos de locação e intermediação de imóveis para captar valores de clientes, como cauções, aluguéis antecipados e comissões de venda.
No entanto, os valores recebidos não eram repassados aos proprietários dos imóveis (locadores) nem devolvidos aos inquilinos ao final dos contratos. A polícia apurou que a empresa encerrou suas atividades na Serra em abril deste ano.
Prisão em Santa Catarina
Após fechar a empresa em Nova Petrópolis, o investigado se mudou para o litoral de Santa Catarina. No novo estado, ele passou a atuar como corretor de imóveis utilizando uma nova identidade profissional, na tentativa de não ser localizado.
A ação da Polícia Civil gaúcha conseguiu rastrear seu paradeiro e cumpriu o mandado de prisão preventiva em Itapema (SC) na manhã desta quinta-feira. O caso segue em investigação para identificar outras possíveis vítimas e coautores do esquema.