“Um misto de Elvis Presley com John Travolta”, dizia o Jornal Hoje, da Globo. “Ídolo das mulheres de todo o Brasil”, afirmava Chacrinha ao apresentá-lo. “É um pássaro? É um bólide? É um disco voador?”, questionava uma revista em uma reportagem, para, em seguida, revelar de quem estava falando: Sidney Magal, o cantor que se tornou um fenômeno de popularidade na segunda metade da década de 1970, com sucessos como Sandra Rosa Madalena e O Meu Sangue Ferve Por Você.
A história do artista que, em seu auge, teve popularidade comparável à de Roberto Carlos, é agora tema do documentário Me Chama que Eu Vou, indicado ao prêmio de melhor longa brasileiro no Festival de Cinema Gramado.
O filme será exibido hoje, dia 23 de setembro, no Canal Brasil, às 20h35. A emissora da TV paga está exibindo os filmes da tradicional premiação, que acontece virtualmente devido à pandemia de covid-19.
O filme é dirigido por Joana Mariani, que se tornou amiga de Magal quando foi assistente de direção do videoclipe da canção Tenho, há cerca de 15 anos. A partir dali, a cineasta passou a frequentar a casa do cantor e, lá, encantou-se com as histórias que ele contava sobre a vida e a carreira. Mariana diz que também foi seduzida pela forma como ele se relaciona com a família e a esposa, a baiana Magaly, com quem é casado há 40 anos.
Para o filme, Joana realizou, além das entrevistas com Magal, uma rica pesquisa no acervo de emissoras como Globo, Band e SBT. Magal aparece sendo entrevistado por jornalistas como Marilia Gabriela, Mônica Valdwogel e Leda Nagle e ali fica evidente o personagem que ele criou, sempre sedutor e charmoso.
‘Me Chama que Eu Vou’ será exibido no Canal Brasil nesta quarta (23)