Falar sobre Felicidade parece ser simples e pode ser sim. Há muitos anos insiro práticas de Felicidade no meu dia a dia e na rotina das marcas que me relaciono.
Você já ouviu falar do estudo mais longo sobre a Felicidade feita pela Universidade de Harvard? Hoje vou compartilhar com vocês.
A Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, queria entender o que realmente mantinha as pessoas mais saudáveis e felizes. O que eles fizeram? Selecionaram 724 jovens e acompanharam este grupo da adolescência até a fase mais experiente. Parte do grupo era privilegiado no quesito financeiro, em estrutura familiar e estavam já na faculdade e a outra parte do grupo era desfavorecida e problemática quanto a estrutura familiar, financeira e não tinham nem água corrente em casa. Ano a ano, profissionais de diferentes áreas, pesquisadores, psicólogos, psiquiatras e cientistas coletavam informações referente a vida destas pessoas.
Exames médicos, entrevistas individuais e com familiares. Esses adolescentes se tornaram adultos, pessoas idosas e as lições deste estudo não se tratam de riqueza, fama ou sobre quem trabalha mais e mais.
A primeira lição é que bons relacionamentos nos mantêm mais felizes e saudáveis. Pessoas que tem conexão social com sua família, no seu ambiente de trabalho e com a comunidade são mais felizes, fisicamente mais saudáveis e vivem mais comparado a pessoas que vivem isoladas.
A segunda grande lição é que não é o número de amigos que você tem e sim a qualidade dos relacionamentos mais próximos que realmente importa. Viver em meio a conflitos, em ambientes hostis é muito ruim para a nossa saúde. E isso vale para todas as esferas, familiar, profissional e social. Viver em meio a relações boas e reconfortantes nos protege.
Uma curiosidade do estudo é que quando o público atingiu a meia idade, aos 50 anos, os pesquisadores queriam descobrir quais seriam mais felizes e saudáveis ao chegar aos 80. E não foi o índice de colesterol que definiu como as pessoas iriam envelhecer e sim, o quão satisfeitos estavam em seus relacionamentos. As pessoas que estavam mais felizes com seus relacionamentos aos 50 anos chegaram mais saudáveis aos 80 anos.
O que isso significa? Pessoas com dores físicas, por exemplo, que tinham relações boas conseguiam manter o bom humor. Ao contrário das pessoas que não tinham bons relacionamentos, quando sentiam dor física era intensificada pela dor emocional.
A terceira grande lição aprendida neste estudo sobre relacionamentos e a nossa saúde, é que relações saudáveis protegem não apenas nossos corpos, mas também nossos cérebros. Poder contar com outra pessoa em momentos de necessidade gera um sentimento de proteção e isso faz com que tenhamos mais saúde no cérebro no decorrer da vida.
Como podemos buscar o melhor que os relacionamentos podem oferecer?
Primeiro compreenda que você tem total responsabilidade neste ambiente de relações e trocas. Você escolhe onde deseja estar e como e com quem se relacionar.
Faça a sua parte contribuindo para que os relacionamentos sejam prósperos, na sua forma de olhar, falar, nas expressões faciais, nos seus gestos, atitudes, na escrita. Se observe e melhore um pouco a cada dia, isso é autoconhecimento. Sem autojulgamentos, críticas e punições, ok?
Entenda quais são os seus valores inegociáveis, isso simplifica e previne muitos desconfortos. Até onde você se permite ir nesse processo? Fundamental conhecer os seus limites.
Perceba o quão importante é ser flexível e adaptável aos ambientes e grupos de pessoas.
Defina o que você deseja para você agora e como você quer se ver daqui alguns anos. Existe coerência nas escolhas de hoje?
Parafraseando um amigo querido, faça poucos e bons movimentos. Viva o agora com intensidade junto aos que somam e agregam na sua vida.
Ser feliz depende exclusivamente de cada um de nós. Que possamos descobrir o que é essencial em nossas vidas e façamos as melhores escolhas, sempre!
Lembre-se, se melhorar, melhora! Simples assim!