Além do luto que se instalou na família de José Noeli Fogassa da Silva, 76 anos, desde o último sábado, dia 26 de novembro, quando o idoso foi morto a marteladas pelo vizinho, a família está tendo que lidar com boatos sobre um possível relacionamento da vítima com a esposa do autor do crime.
Segundo o filho de José, Pedro Fogassa da Silva, em contato com o Acontece Gramado, o pai era uma pessoa muita querida na comunidade, tinha dificuldades com a tecnologia e recebia muitas visitas diariamente.
“A verdade tem que ser dita! Meu pai sempre foi uma pessoa boa praça, com carinho de toda a comunidade do bairro Prinstrop. Todas as pessoas gostavam dele. Estamos muito chocados com o que aconteceu. Estão dizendo que ele estava envolvido com a mulher mas ele não tem nada a ver com isso daí”, desabafou o filho da vítima ao Acontece.
Segundo Pedro, a possibilidade de conversas no Whatsapp entre o pai e a vizinha é nula. “Meu pai nem sabia mexer no whatsapp. O celular que ele tinha fui eu que dei porque ele tinha um pequeno só para ter contato com os filhos, aí dei um celular mais moderno. Mas ele nem sabia como ouvir ou enviar um áudio. Quando ouvia um áudio ele achava que estavam ligando para ele“, conta o filho.
“Dizer que ele tinha conversa com a mulher é mentira. Estão dando mais credibilidade ao bandido. Para terem uma ideia de quanto ele era querido na comunidade é só olhar a quantidade de gente que foi ao velório do meu pai ontem“, fala Pedro.
O filho da vítima fala sobre a rotina e o assassinato do pai. “Sempre tinha gente lá em casa, ele morava na parte de baixo da minha casa. Era difícil um dia que não tinha gente. Este meliante frequentava a casa do pai, ele fez tudo de caso pensado. Ele ia no meu pai de manhã, de tarde, pegava vinho para tomar. Conhecia todos que frequentavam a casa e os horários. O pai só queria o bem de todos. Nossa família está muito triste com tudo que está acontecendo e estas inverdades que nunca ocorreram“, finaliza Pedro.
O idoso foi uma das vítimas do duplo assassinato que chocou Gramado e a comunidade do bairro Prinstrop. LEIA AQUI.