Este é um assunto que está me irritando ultimamente por aqui. Nada fora do comum já que, em tempos de pandemia, todo mundo anda estressado de alguma forma!
Mas vamos ao tema: a discutida obrigatoriedade do uso da máscara de proteção facial em Gramado. Quem circula pelas ruas da cidade percebe a quantidade de gente desrespeitando esta regra básica de proteção contra a transmissão do novo Coronavírus.
Conversei com uma amiga da área da Comunicação que me disse ter se dado ao trabalho de parar as pessoas na Rua Coberta e, ao fazer a abordagem, explicar que em Gramado o uso é obrigatório e que, além de proteger o indivíduo, é uma forma também de respeitar a comunidade de Gramado e seus moradores.
Segundo ela, muitas tentativas em vão! Tem muita gente por aí andando como se, ao pisar em Gramado, o vírus desaparecesse de forma mágica!
Este é o momento de os moradores e população em geral de Gramado tomar atitudes mais firmes com relação ao tema, exigindo SIM o uso da máscara por quem estiver sem. Não adianta esperar só pela fiscalização do Poder Público e da Prefeitura. Todos nós devemos ser fiscais nas ruas, no comércio, e em todos os locais!
Não existe cura nem tratamento para o Coronavírus, o uso da máscara é, comprovadamente o único meio de impedir a transmissão direta entre os indivíduos.
O médico Francisco de Sousa Rios destaca que, junto com o isolamento social e higienização das mãos, o uso de máscaras de proteção é um hábito fundamental para conter a proliferação do coronavírus. Ele observa que a máscara funciona como uma barreira, que filtra partículas com o vírus e evita que elas entrem em contato com as mucosas da boca e do nariz.
“Ao espirrar, tossir ou falar, soltamos gotículas de saliva que podem contaminar outra pessoa, se entrarem em contato com as mucosas. O próprio ato de falar solta gotículas. O foco principal do uso da máscara é proteger as mucosas e filtrar essas partículas”, explica.
Turista e moradores que não usam máscaras estão colocando a vida de toda a população em risco. E não podemos aceitar isso de forma passiva. Uma coisa é bem receber, outra bem diferente é ser conivente com ações que nos trazem riscos e colocam a vida de todo mundo na mira da transmissão.
Faça sua parte!