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Karen Dinnebier: Ozônio nos dos outros é refresco

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Para os que esperam que esta coluna vá abordar anatomia, medicina alternativa ou algum porto de Santa Catarina, não vou enganá-los, não iremos.

Interessante como 2020 tornou-se tragicômico, ainda mais para nós que sabemos rir de nós mesmos e criar memes como ninguém. Chego a achar que de tanto nos decepcionar aprendemos como tirar do limão a tal caipirinha.

E o humor é permissivo. Quantas piadas a gente conta até hoje só porque ela é engraçada, azar se ela ofende alguém. E quem não tem aquelas falas totalmente preconceituosas que só fala quando está com pessoas muito íntimas, hein?

Mas o papo também não é sobre qual é o limite do humor, cansei de ouvir o Rafinha Bastos respondendo esta pergunta e não tem a menor graça, assim como também não tem graça a forma como estamos lidando com assuntos sérios.

Primeiro que Saúde Pública é um assunto para se levar muito a sério, não é para amadores e nem para aproveitadores de palanque. Não vou execrar a tal técnica, que é considerado “tratamento experimental” e não substitui os métodos médicos tradicionais, mas é administrado de forma complementar. Bom, então qual é o problema?

O problema é um político, não acompanhado de um profissional de saúde com qualificação para falar sobre o assunto “receitar” um tratamento para a população, ainda mais um tratamento experimental.  Agora, caso um gestor queira sugerir que na sua localidade se façam estes testes, tudo bem, mas não venda isso como solução dos problemas, não minta para as pessoas. A História não vai te perdoar.

Outra questão é o fato de que nos conformamos que o Brasil virou o país da piada pronta, não pessoal, não dá para aceitar. As pessoas têm que ter responsabilidade sobre o que falam e o que propagam. Não temos a obrigação em sermos formados em todas as faculdades para ter discernimento, no meio de uma sociedade que gera informação impossível de ser consumida totalmente pelo ser humano, do que é fake e o que não é.

A pessoa que transmite a informação é a responsável por isso e ela tem que ser criminalizada, pois só assim vai pensar duas vezes ou mais antes de emitir uma pseudo-informação na busca de likes.

Ou pior ainda, agora o vírus tem nacionalidade e posição política, a cloroquina também, as vacinas têm nacionalidades etc.

Não quero defender o uso ou não do medicamento ou tratamento A ou B, só estou provocando um pensamento crítico diante do comportamento social em cima de um assunto que designa a salvar vidas e não capital político.

Para encerrar, vou usar uma frase do youtuber de Santa Catarina, o Irineu Nicoletti que disse: “Não, não a gente já está tomando pouco no bueirinho este ano, para vir com mais esta.”

“Comecei a trabalhar aos 14 anos porque queria ser independente. Entrei na faculdade de Comércio Exterior, depois mudei para administração, mas pelo 5º semestre abandonei. Fiz Moda na Perestroika e atualmente curso Sociologia. Tenho apreciações diversas, interesso-me por assuntos variados e parei de tentar encaixar-me e passei a aceitar que sou assim, fora do padrão e movida pela paixão.”
Contato: karendinnebier@gmail.com

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