A peça “Entre Viver e Morrer”, criada pelas alunas Ana Flávia Souza, Laura Berti e Karen Vitória Moraes, da Escola Cônego João Marchesi, foi a grande vencedora do 2º Concurso de Teatro – Canela no Enfrentamento à Violência Doméstica. O evento, promovido pela Casa Vitória, teve as esquetes apresentadas na noite de sexta-feira (7), no Auditório da UCS, em Canela.
Como prêmio principal, o grupo vencedor recebeu ingressos para o parque aquático Acquamotion, em Gramado. “É uma grande felicidade e gratidão termos ganhado o Concurso. Esse resultado é graças à professora Paula Lovatto que nos ajudou e ao nosso esforço”, celebraram as estudantes.

Júlio Dias.
A iniciativa, que visa usar as artes cênicas para estimular a reflexão sobre a violência contra a mulher, premiou ainda outras duas produções. O segundo lugar ficou com “Sentença Por Todas Nós”, da Escola Bertholdo Oppitz, que ganhou ingressos para o Alpen Park. Em terceiro, “A Casa Que Me Acolheu“, da Escola João Alfredo Corrêa Pinto, recebeu entradas para o NBA Park.
Todos os grupos finalistas foram também contemplados com certificados e um passeio no Parque do Caracol.
Nesta edição, o concurso inovou ao premiar as melhores atuações individuais. Hellaman Sinuhe Millan (peça “A Casa Que Me Acolheu”) foi eleito o Melhor Ator, e Laís Dias (peça “Marcas da Sobrevivência”, da Escola Dante Bertolucci) foi escolhida a Melhor Atriz.
Arte como ferramenta de transformação
O concurso reuniu sete peças produzidas integralmente por alunos do 9º ano das escolas municipais. Sob a coordenação da atriz e professora Paula Lovatto, os estudantes foram responsáveis por roteiro, trilha sonora, figurinos e ensaios.
“Ver a evolução deles, o quanto aprenderam, é emocionante. Eles trataram do tema com todo respeito e com todo amor”, afirmou Lovatto.
Manoela Negrelli, coordenadora da Casa Vitória — instituição que acolhe mulheres vítimas de violência —, destacou o impacto da ação. “A arte tem o poder de sensibilizar e transformar. Quando os jovens sobem ao palco para falar sobre violência contra a mulher, eles ajudam a construir uma sociedade mais empática e consciente”, concluiu.













