Olá Hunters,
Vamos continuar nossa serie especial sobre o 12º Festival de Cultura de Gastronomia de Gramado.
Mas antes vamos falar um pouco sobre os acontecimentos que marcaram o inicio do Festival.
No dia primeiro de Outubro se iniciou o Festival com uma cerimonia breve porém que causou grande impacto. Ao som do quinteto de cordas da Orquestra Sinfônica de Gramado iniciamos o Festival. Com fala emocionada e otimista das autoridades como Rafael Carniel, atual presidente da Gramado Tour e até mesmo do nosso prefeito, que em breves palavras colocou o quão este evento é importante.
O segundo dia de Festival já foi marcado com a entrega do prêmio de melhor chef, com júri formado por chefs e pessoas da região a chef ganhadora deste ano foi a Arika Messa com o prato “Texturas de cenoura e porco Moura” que levou a concha de cristal. Inclusive um lindo troféu produzido pela Cristais de Gramado.
Atualizando os atuais acontecimentos do Festival vamos voltar para nossas oficinas.
Oficina 1: Chef Mamadou Sène – Truta recheada com presunto de parma.
Essa oficina se inicia com a receita mais complexa até agora apresentada durante o festival.
A execução do prato através de varias etapas, com cozimento em plástico filme e montagem bem complexa, foi demostrada com calma e maestria tornando o que talvez seria um pesadelo ao se ler a receita em um prato “fácil”.
O chef usou a copa que é produzida na colônia e os cogumelos regionais, além de demonstrar como estes ingredientes juntos combinam perfeitamente.
O chef não é brasileiro, porém sua calma ao falar torna cada segundo do vídeo convidativo e bem instrutivo.
A finalização do prato foi um grande destaque, com muitas cores e texturas. Lindo de se assistir.
Confesso que será um prato que faço questão de reproduzir.
Vou encerrar com uma frase que me chamou atenção durante o vídeo:
“As ervas são preciosas para comida, elas dão aroma, perfume e sabor!”.
Oficina 2: Chef Rodrigo Mylius – Canjiquinha com linguiça colonial e queiro serrano.
Com o mesmo chef que fez a pergunta “quem nunca dançou com o liquidificador?”. Rodrigo Mylius, que já apresentou duas oficinas pra gente (se você ainda não assistiu corre lá e se assisitiu basta ler os dois especiais anteriores) trouxe uma nova forma de se preparar a canjiquinha.
Quase uma feijoada a base de canjica. Não nego que assistir me deu água na boca.
O Chef Rodrigo já falou muito sobre isso, mas vale a pena repetir que usar ingredientes locais e de agricultura familiar valoriza nosso prato.
Literalmente apresentou um prato com 100% de produtores locais, desde a canjiquinha até os embutidos que entraram na preparação.
Oficina 3: Chef Toribio Malagodi – Descobrindo o Sorrentino.
Com uma simpatia sem igual, o chef Toribio Malagodi apresentou a todos o Sorrentino.
Chef que possui limitações auditivas apresentou a primeira oficina 100% em libras, que foi narrada para os demais.
Sempre sorrindo e simpático apresentou desde o inicio do preparo da massa fresca até a finalização do prato com produtos que ele mesmo escolheu um dia antes em um mercado local, ou seja produtos muito frescos e de produtores locais.
Demonstrou muito conhecimento quando explicou também a origem do Sorrentino, que é uma massa argentina e não italiana como a maioria pensava.
Na proposta de escolher produtos frescos e locais ele criou um Sorrentino caprese que vale a pena conferir em seu vídeo.
Oficina 4: Chef Endrigo Sedrez – Bolinho de batata recheado com costelinha de porco desfiada.
O nosso já conhecido Chef Endrigo, formador de muitos cozinheiros de nossa região, volta neste vídeo com uma receita deliciosa: o bolinho de batata.
Quem não gosta de um salgadinho frito? Eu adoro, então consegui sentir o gosto só de olhar.
O chef, sempre com muita didática, explicou processo por processo enquanto colocava a mão na massa. De forma simples e objetiva explicou desde a melhor batata para ser usada até o processo para cozinhar e dessalgar a costelinha.
E tivemos um bônus nesta oficina que foi a explicação da maionese sem ovo.
Sempre é muito interessante assistir as Oficinas do Endrigo e dá para se notar por que ele é um dos mais queridos formadores de cozinheiros da região.
Se você não está acompanhando as oficinas, acesse, se inscreva e deixe o “sininho barulhento” para receber as notificações de novas oficinas.
Valem muito a pena!
https://www.youtube.com/c/FestivaldeCulturaeGastronomiadeGramado
Então Hunters. Muitas coisas já aconteceram neste breve inicio do Festival e muito ainda está por vir. Vale a pena conferir a programação nas redes sociais e escolher o prato que você vai se deliciar na próxima.
Não é segredo pra ninguém que tenho meus restaurantes queridinhos em Gramado e no dia 04 eu irei ter minha primeira experiência gastronômica do Festival. Alguém arrisca o palpite de qual restaurante eu escolhi?
Até a próxima caçada.