Em um esforço para fortalecer a conectividade aérea na Serra Gaúcha, a ANAC e o Governo Federal estão avaliando a possibilidade de estruturar o Aeroporto de Canela para receber aeronaves de maior porte. Isso se tornou necessário após as enchentes de maio que afetaram o Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre.
Milton Zuanazzi, secretário Nacional de Planejamento e Sustentabilidade do Turismo, destacou a necessidade de um estudo detalhado sobre os custos e prazos das operações no Aeroporto de Canela. Se a recuperação do Salgado Filho demorar, investir em Canela pode ser crucial.
Sobre o Aeroporto de Canela, Zuanazzi mencionou a possibilidade de operações com aeronaves ATR, que necessitam de intervenções específicas. A Infraero está analisando o tempo necessário para essas adaptações. Segundo Zuanazzi, o principal objetivo é avaliar quais equipamentos seriam necessários, tipo de operação comercial possível, investimento e tempo para conclusão das melhorias.
Na próxima segunda-feira, dia 17 de junho, a Infraero e a ANAC entregarão uma avaliação detalhada sobre a viabilidade de operações em diversos aeroportos, incluindo Canela, buscando maximizar a capacidade operacional enquanto o Salgado Filho não retorna à plena operação.
O prefeito de Canela Constantino Orsolin mostrou apoio às iniciativas para ampliar a capacidade aeroportuária da região, destacando a importância de atrair turistas para a economia local.
Gramado participou da vistoria com o vice-prefeito Luia Barbacovi, o secretário de Governança, Germano Junges, o secretário de Turismo, Ricardo Bertolucci Reginato, e a presidente da Gramadotur, Rosa Helena Volk.
“Nossa economia está dependendo muito dos aeroportos e mesmo que seja encontrada uma solução provisória para o Aeroporto de Canela, desde que tenha segurança, será muito bem-vinda e fundamental para nossa retomada do turismo“, destacou Luia.
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Acharam o aeroporto de Canela para concorrer com o aeroporto Salgado Filho e de Caxias do Sul. O ideal seria para os jatos E-195 da Embraer para 120 passageiros.
Independente da catástrofe que aconteceu no RGS, inviabilizando o aeroporto Salgado Filho, este estudo já devia ter acontecido à muito tempo, lamentavelmente estas atitudes só acontecem em situações em momentos como este.