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Acordo entre Ministério Público e Skyglass Canela prevê indenização de 337 mil reais para reparação de danos ambientais

O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) celebrou, nesta segunda-feira (15), um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a empresa responsável pelo parque Skyglass Canela. O acordo visa a reparação de danos ambientais causados pela instalação do empreendimento em uma Área de Preservação Permanente (APP), localizada na borda de uma escarpa no bairro Caracol.

A medida é o desfecho de um inquérito civil que identificou irregularidades no licenciamento ambiental do parque. Entre os problemas apontados estão a supressão de vegetação nativa da Mata Atlântica e a realização de construções em uma faixa de 100 metros a partir da linha de ruptura do relevo — o que contraria as normas ambientais vigentes. As irregularidades foram confirmadas por pareceres técnicos do Gabinete de Assessoramento Técnico do MPRS e laudos do Instituto Geral de Perícias (IGP).

Procurado pela reportagem do Acontece, o parque informou, via Assessoria de Imprensa, que não se manifestará sobre o acordo.

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Parque foi inaugurado em dezembro de 2020. Créditos: Skyglass.

Detalhes da compensação e multas

Conforme estabelecido no TAC, a empresa terá o prazo de 90 dias para compensar a degradação. A recuperação ou proteção deve ocorrer em área equivalente à lesionada, com preferência para o próprio terreno do empreendimento ou áreas vizinhas destinadas à preservação.

Além das ações práticas de recuperação, o acordo prevê um pagamento financeiro:

  • Indenização: R$ 337 mil destinados ao Fundo para Reconstituição de Bens Lesados (FRBL).
  • Motivo: Compensação pela parcela da degradação ambiental considerada não recuperável.

“O valor busca equilibrar o que não pode ser restaurado diretamente na natureza local”, explica o promotor de Justiça Matheus Generali Cargnin, responsável pela assinatura do termo.

O cumprimento das obrigações será fiscalizado pelo MPRS. Caso a empresa descumpra os termos acordados, está prevista a aplicação de multa de 2% sobre o valor principal, além de correção monetária e juros de mora.

O empreendimento de R$ 30 milhões foi inaugurado em dezembro de 2020. Construída em um ano, a plataforma suspensa é composta por mais de 226 toneladas de concreto, aço e vidros.

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