Caso da criança com paralisia: Pai assume, mãe nega histórico e não quis registrar BO

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Após a grande repercussão do caso do pai que foi flagrado em imagens agredindo o filho com necessidades especiais, em Canela, (SAIBA MAIS AQUI) o maior questionamento da comunidade é sobre a prisão do mesmo. O homem foi ouvido e solto após se comprometer a não se aproximar mais da criança e também em cumprimento de medida cautelar da Justiça.

O Acontece Gramado conversou com o delegado de polícia Ivanir Luiz Moschen Caliari, que substitui o delegado Vladimir Medeiros (em férias), e responde pela DP de Canela e pelas investigações.

Segundo Caliari, a mãe da criança está sendo ouvida na manhã desta terça-feira, dia 25 de julho. Inicialmente ela nega que o marido tenha tido outras condutas agressivas, diz que o áudio do vídeo seria de uma discussão entre os dois e que a família está morando há apenas um mês em Canela: “A mãe disse que se mudaram justamente para proporcionar ao filho uma qualidade respiratória melhor”, fala ao Acontece o delegado.

Em nota da DP, os detalhes da investigação são esclarecidos. Segundo as informações, na madrugada de domingo, dia 23 de julho, o homem de 43 anos foi conduzido pela BM até a DP, acusado de agressões contra o filho de seis anos que é cadeirante e portador de paralisia cerebral. Após a chegada a Brigada Militar e do Conselho Tutetar, a criança foi encaminhada ao Hospital para atendimento. Não foram constatadas lesões.

A mãe foi contra a ida ao hospital e também se negou a registrar BO (Boletim de Ocorrência).

Na Delegacia, a filmagem foi apresentada. Em depoimento, o pai do menino confessou ter praticado a conduta verificada no vídeo, disse estar muito nervoso e agressivo por conta de uma discussão por ciúmes da esposa.

Diante da ausência de lesões, o caso foi tratado inicialmente como crime de maus tratos, cuja pena não admite a autuação de prisão em flagrante.

Imediatamente, com a concordância e assinatura do Conselho Tutelar, um requerimento cautelar foi encaminhado ao juiz da comarca de Canela/RS pelo afastamento do pai do convívio familiar e principalmente da vítima.

O pai se comprometeu de não se aproximar da vítima até a decisão judicial ser proferida. A comarca de Canela deferiu as medidas protetivas de afastamento, bem como a intimação do acusado, que já havia se afastado do lar.

O interrogatório da mãe da criança, que não compareceu à delegacia pela necessidade de acompanhamento constante junto à vítima portadora de deficiência, acontece durante o início desta semana, para o devido fechamento do procedimento policial. Em contato com a Polícia Civil de São Paulo, foi confirmado que, tanto o pai quanto a mãe da vítima, não possuem antecedentes criminais, somente registros de perda de documentos e acidente de trânsito“, finaliza a nota.

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