Estamos passando por momentos desafiadores, em que temos visto muita gente boa, gente do bem, fazendo o bem. Em contrapartida, tem uma galera, que a título de defender uma determinada classe, ou segmento econômico, se arvoram em defensores dos direitos da coletividade, com comportamentos esdrúxulos.
Sabemos muito bem que o modelo sócio/econômico e cultural que tínhamos antes do coronavírus já não estava nos proporcionando um estado de plenitude como seres humanos, se é que temos condições de alcançá-lo no atual estágio da nossa evolução.
Por outro lado se não estamos aprendemos alguma coisa com essa pandemia, é porque não estamos vendo ou não querendo ver a grande transformação que está acontecendo em todo mundo.
Eu confesso pra vocês que não gostaria de estar na pele dos nossos governantes, nem dos empresários, muitos menos das autoridades sanitárias, que se viram na obrigação de tomar decisões difíceis diante do cenário que se apresentou.
Por isso mesmo precisamos entender que nem sempre eles irão nos agradar com medidas que nos atingem diretamente, principalmente quando afetam o nosso bolso, pois basta que firam a corda do nosso interesse pessoal, para reagirmos quais feras defendendo o seu alimento.
É claro que não precisamos aceitar isso, sem reivindicarmos nossos direitos, mas não precisamos ir para as redes sociais descarregar a nossa ira de forma impensada e pior, arrogante e brutalizada. Devemos fazer isso de uma maneira sensata, educada e sem atacar ninguém pessoalmente, e sim falando do problema e não das pessoas, partido ou sistema econômico.
Quando tivermos maturidade para ouvir ou fazer uma crítica, podemos ter a certeza: o mundo será bem melhor.
Encerro com uma frase atribuída ao escritor, ensaísta, deísta e filósofo iluminista francês, François-Marie Arouet. Mas segunda a revista Veja, de autoria da escritora inglesa Evelyn Beatrice Hall, nascida em 1868, que, com o pseudônimo S.G. Tallentyre, é autora de uma biografia do pensador francês chamada “Os amigos de Voltaire”.
A frase é seguinte: “Discordo do que você diz, mas defenderei até a morte seu direito de dizê-lo”.